domingo, 22 de agosto de 2010

Garçom... me traz um copo de amor com gelo e carinho de tira gosto.

"Colei os meus olhos no teu mundo
Guardei cada passo teu
Mas eu, julieta, presa nesse pacto
Você, o meu romeu

Entenda esse lado bom
Nem tudo é aflição
Ficamos com o sonho
Ao invés da punição"

Toda a prosa lírica que tinha dentro de mim desvaneceu, só o que eu encontro hoje são restos da felicidade que um dia encontrei em pequenos gestos, encontrei algo escrito na agenda esses dias, dizia: Quando as cores passarem a não ser mais coloridas aqui eu sei que haverá algo errado... adivinhem, nem mesmo a uso mais.
Eu vou olhando em voltar me vendo descer gradualmente, do topo para um tipo de sub-solo, vendo na passagem disso imagens de amigos sorrindo, frases que ficaram, promessas... isso tudo vai passando bem lento, posso ver claramente quando fecho os olhos... Mesmo diante dessa caminhada rumo ao conhecido (sim, ao conhecido, se ao menos fosse ao desconhecido isso me confortaria)vou prosseguir sorrindo das evidências até quando minha alma machucada permitir, até onde meu coração subitamente romântico apoiar o sofrimento... até a minha figura fria e dona de si ser avisada do mal que passo e decidir retornar... não sei quando será, mas vou esperar sorrindo.