quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ensaio sobre a perda





OBS.: Texto antigo, tão antigo que ri enquanto lia... Data: 20/09/10



Acabou -se o tempo em que eu fazia, iludida como uma adolescente, simpatias ridículas tiradas de páginas de revistas, de certa forma isso foi tirado de mim muito cedo, a felicidade que é se iludir. Ser realista mata a alma, assim como ouvir verdades que você gostaria de ignorar. Certa vez ouvi alguém dizer que estamos todos tentando desesperadamente sentir qualquer coisa, bom, essa pessoa pode ficar com tudo isso, por que sentimentos, assim como as outras milhões de coisas humanas que me constituem me deixam extremamente cansada... Nunca foi nem será por opção que mergulho no mar da incerteza de um sentimento enquanto Vygotsky me espera em cima da cama, gostaria de doar todo esse sentimentalismo para alguém que necessita dele, poderia ser você meu bem. (In)felizmente essa é minha essência o que me resta é administrar minha humanidade e o que poderia ajudar mais que as palavras? Nada... ou quase nada.

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