quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Sufrágio primeiro ato: reconhecimento

emudecer... é uma arte!
sobreviver faz parte, mas servir...!
anoitece em todos os lugares. e...
pra uns é tão natural... mas não importa mais

eu armado até os ossos contra os indecentes
e ela só a boa vontade supermarcando a idade

o extremo, o ponto cego
a supremacia ultrapassando os espasmos
a rainha no meio dos operários
uns inconformados! pseudofodásticos
ajoelhando-se perante quem joga os dados
falsos polipolares, uns americanizados, doentinhos
a minha beneditinha caminha, faz-se
de olhos calmos, a mais temida, renega

porque a destruição é para os fracos
bancar o mau é para os pobres coitados
difícil mesmo é recriar
reconectar as prevalecências frágeis
retalhadas pelos limitados

envenenar o escuro, arrebentar o muro
infiltrar-se no âmago do estrago
a musa
e neutralizar...

reconhecer é abrir os olhos
o que quer que tenha sido
o que quer que seja, ela já foi

agora o que é...
o que ela é, agora...

o que ela quer... algo entre a surpresa e a glória

ilimitar

p.s.: o poema foi feito para mim (isso mesmo, o poema é uma descrição minha XD) feito pelo meu maravilhoso amigo Marcos Sousa =*

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